A emenda à Medida Provisória 656 que previa o fim do
emplacamento de veículos agrícolas foi vetada hoje, dia 20, pela presidente
Dilma Rousseff. A publicação ocorreu no mesmo dia em que o governo anunciou uma
série de medidas - chamadas de pacote de maldades - que visam aumentar a
arrecadação através da elevação dos impostos.
Sobre a posição em
insistir com o emplacamento de veículos agrícolas, o deputado federal Alceu
Moreira (PMDB) lembrou que anteriormente a presidente havia vetado o projeto de
sua autoria (3312/2012) e trabalhado pela manutenção do seu veto pelo Congresso.
"O governo
calculou o número de máquinas, o percentual dos impostos - licenciamento, placa
e IPVA - e viu os milhões que poderia abocanhar, então faz de tudo para meter a
mão no bolso do produtor", criticou o deputado, que disse ainda que "o
veto terá que ser apreciado pelo Congresso, então será uma nova batalha para
resolver o problema em definitivo".
Alceu Moreira
também criticou o veto à proposta que corrigia em 6,5% a tabela do Imposto de
Renda das pessoas físicas, o que aliviaria a tributação dos salários, e o
retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide) que deve
aumentar em até 7% o preço da gasolina.
"A fúria
arrecadatória do governo não tem tamanho. Onera o produtor de alimentos e
castiga o resto da população com o aumento de impostos, o que é sabido, vai
refletir no preço dos produtos", completou o deputado.
Emplacamento
Uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), articulada por deputados no final de 2014, postergou o começo do emplacamento de veículos agrícolas por mais dois anos, o que foi considerado por parlamentares, produtores e lideranças do setor apenas como uma medida paliativa, por não resolve o problema. Por isso, defendem a derrubado do veto à emenda, que é de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze (PP).
Fonte: Alceu Moreira
Uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), articulada por deputados no final de 2014, postergou o começo do emplacamento de veículos agrícolas por mais dois anos, o que foi considerado por parlamentares, produtores e lideranças do setor apenas como uma medida paliativa, por não resolve o problema. Por isso, defendem a derrubado do veto à emenda, que é de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze (PP).
Fonte: Alceu Moreira
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